Tio Lima
A Gilza Pinheiro Lima
Aderson Siebra de Oliveira
Longe de ti, do teto hospitaleiro,
Onde vivia sempre alegremente,
Longe de ti, do teu olhar ausente,
Morreu o teu esposo e companheiro.
Partindo ainda prematuramente
Desta estação terrestre o passageiro,
Desprende o seu suspiro derradeiro
E além habitar vai eternamente.
Quando volveres, Gilza, ao lar querido,
Levando o coração teu dolorido,
Retransmite este canto aos teus filhinhos.
E que as lágrimas tuas derramadas
Se façam às dos teus filhos misturadas
Orvalhando as mil curvas dos caminhos.
Crato-CE, 12-2-1945
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