segunda-feira, 6 de julho de 2020

Discurso Proferido Por Ocasião da Inauguração do Prédio da Agência do Banco do Brasil de Juazeiro do Norte


Discurso Proferido Por Ocasião da Inauguração do Prédio da Agência do Banco do Brasil de Juazeiro do Norte



ILMO. DR. NÉSTOR JOST, (Presidente do Banco do Brasil)
Ilustres Diretores da CREGE, Dr. Cláudio Pacheco Brasil e Dr. Arthur Ferreira dos Santos,
Ilustre Diretor de Pessoal, Dr. Ney Silla,
Ilustre Diretor da CREAI, Zona Norte, Dr. Ivan Macedo Melo,
Ilustre Dr. Geraldo Machado, DD. Chefe de Gabinete da Presidência,

            A voragem do tempo, na exiguidade das horas em que, a partir deste instante, já consumido, serão realizadas as solenidades inaugurais deste edifício e, de modo especial, na curteza de dez minutos que, agora, me são concedidos, não me permite, nesta oportunidade, apresentar, para conhecimento dos que me ouvem, em cores bem vivas e expressivas, o BANCO DO BRASIL, desde a sua fundação pelo alvará de 12 de outubro de 1808 até nossos dias, quando se tem expandido e se firmado em todo o país e fora dele, depois de uma evolução gloriosa com poucos decessos.
            É-me impossível, também, para conhecimento do Sr. Presidente e de sua ilustre comitiva, expressar, nestes curtos momentos, a história admirável e vibrante desta terra e sua gente, com a sua fibra de bandeirantes, desenvolvendo-se, a passos largos, firmando, cada dia, o seu progresso nas suas indústrias e no seu comércio, fundamentando a sua situação econômica na fabricação e venda dos mais variados produtos, dirigida para as glórias que viveu e ainda viverá, pelo bastão mágico do Padre Cícero, grande inteligência, imensa força de vontade, coração magnânimo, líder e condutor de massas, o qual atraiu para esta região, em tempos não remotos, braços fortes e cérebros inteligentes que construíram e continuam construindo a grandeza e a pujança, não somente de Juazeiro do Norte, mas de uma vasta zona do Sul do Estado.
            Juazeiro e o Banco encontram-se, nesta hora, dando-se as mãos jubilosos, sob as vistas do Dr. Néstor Jost e de sua comitiva, presença esta que nos honra imensamente e nos escraviza, escraviza-nos à gentileza e à sua bondade, pois descendo para nos encontrar, vindo de N. York, onde inaugurou uma agência, fruto de seu dinamismo e do seu grande poder realizador, dá-nos a alegria sem par de, entre nós pobres nordestinos do interior, inaugurar, também, o novo edifício de nossa agência.
            Para conhecimento do Sr. Presidente seria oportuno que se lhe fosse apresentado o quadro fabuloso do nascimento e desenvolvimento desta cidade.
            Oportuno seria, também, que se apresentasse ao povo a história do Banco com toda esta soma de benefícios proporcionados ao Brasil-Governo, ao Brasil-Povo, ao Brasil-Comércio, Indústria e Agricultura.
            Dada a impossibilidade, pela escassez de tempo, cumpre-nos aproveitar os momentos que nos restam para agradecer ao presidente deste grande Banco em nome dos funcionários que, de um sonho de anos, em expectativa aflitiva e ardentes anseios, sentiram-se passados para a realidade de uma agradável vivência em um edifício de espaços amplos e ambiente saudável. Em nome do povo de Juazeiro, que recebeu, na cidade, um conjunto de três pavimentos em linhas modernas.  Em nome de toda a região, que se sente enaltecida e confortada com a presença de quem vem beneficiando os mais longínquos recantos com um crédito mais abundante, mais rápido e mais eficiente.
            Terminando, podemos afirmar, com imparcialidade, sem medo de exageros, talvez até muito menos do que poderia ou deveria ser dito, que o BANCO DO BRASIL, do dia 20.03.1967, data que o Dr. Nestor Jost assumiu a sua presidência, até hoje, teve uma ascensão muito mais veloz, uma evolução muito mais firme, uma expansão muito mais rápida e segura do que nos anos anteriores de sua existência.
            A partir de então, houve realmente uma revolução dentro do Banco, uma mudança de coisas para melhor. Foram sacudidas todas as suas agências, reformadas, com sabedoria, as suas estruturas, movimentada a sua potencialidade e, por consequência, todos os setores da vida econômica nacional sentiram os benéficos resultados, avolumando-se a produção e tornando-se maiores os rendimentos.
            O Brasil sentiu-se o gigante erguido do berço esplêndido. A sua alma, o seu sangue arderam em maior entusiasmo e o seu coração pulsou mais forte.
            Tudo isto graças a este poder jovem, a esta força da era atômica, a este grande presidente que vive a derramar, num perene sorriso como já disse alguém, uma alma jovial, um espírito vivo e inteligente.
            Receba, pois, Dr. Nestor Jost, o grande abraço de eterna gratidão de todos estes brasileiros do Sul do Ceará e de modo especialíssimo desta gente de Juazeiro do Norte e destes funcionários seus admiradores. A nossa gratidão também aos Srs. Diretores e ao Sr. Chefe de Gabinete, que vieram, com tanta bondade, abrilhantar as nossas solenidades.

José Siebra de Oliveira
Juazeiro do Norte, 06/05/1969




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