Discurso
Proferido Por Ocasião da Inauguração do Prédio da Agência do Banco do Brasil de
Juazeiro do Norte
ILMO.
DR. NÉSTOR JOST, (Presidente do Banco do Brasil)
Ilustres
Diretores da CREGE, Dr. Cláudio Pacheco Brasil e Dr. Arthur Ferreira dos
Santos,
Ilustre
Diretor de Pessoal, Dr. Ney Silla,
Ilustre
Diretor da CREAI, Zona Norte, Dr. Ivan Macedo Melo,
Ilustre
Dr. Geraldo Machado, DD. Chefe de Gabinete da Presidência,
A
voragem do tempo, na exiguidade das horas em que, a partir deste instante, já
consumido, serão realizadas as solenidades inaugurais deste edifício e, de modo
especial, na curteza de dez minutos que, agora, me são concedidos, não me
permite, nesta oportunidade, apresentar, para conhecimento dos que me ouvem, em
cores bem vivas e expressivas, o BANCO DO BRASIL, desde a sua fundação pelo
alvará de 12 de outubro de 1808 até nossos dias, quando se tem expandido e se
firmado em todo o país e fora dele, depois de uma evolução gloriosa com poucos
decessos.
É-me
impossível, também, para conhecimento do Sr. Presidente e de sua ilustre comitiva,
expressar, nestes curtos momentos, a história admirável e vibrante desta terra
e sua gente, com a sua fibra de bandeirantes, desenvolvendo-se, a passos
largos, firmando, cada dia, o seu progresso nas suas indústrias e no seu
comércio, fundamentando a sua situação econômica na fabricação e venda dos mais
variados produtos, dirigida para as glórias que viveu e ainda viverá, pelo
bastão mágico do Padre Cícero, grande inteligência, imensa força de vontade,
coração magnânimo, líder e condutor de massas, o qual atraiu para esta região,
em tempos não remotos, braços fortes e cérebros inteligentes que construíram e
continuam construindo a grandeza e a pujança, não somente de Juazeiro do Norte,
mas de uma vasta zona do Sul do Estado.
Juazeiro e o Banco encontram-se,
nesta hora, dando-se as mãos jubilosos, sob as vistas do Dr. Néstor Jost e de
sua comitiva, presença esta que nos honra imensamente e nos escraviza,
escraviza-nos à gentileza e à sua bondade, pois descendo para nos encontrar,
vindo de N. York, onde inaugurou uma agência, fruto de seu dinamismo e do seu
grande poder realizador, dá-nos a alegria sem par de, entre nós pobres
nordestinos do interior, inaugurar, também, o novo edifício de nossa agência.
Para
conhecimento do Sr. Presidente seria oportuno que se lhe fosse apresentado o
quadro fabuloso do nascimento e desenvolvimento desta cidade.
Oportuno
seria, também, que se apresentasse ao povo a história do Banco com toda esta
soma de benefícios proporcionados ao Brasil-Governo, ao Brasil-Povo, ao
Brasil-Comércio, Indústria e Agricultura.
Dada
a impossibilidade, pela escassez de tempo, cumpre-nos aproveitar os momentos
que nos restam para agradecer ao presidente deste grande Banco em nome dos
funcionários que, de um sonho de anos, em expectativa aflitiva e ardentes
anseios, sentiram-se passados para a realidade de uma agradável vivência em um
edifício de espaços amplos e ambiente saudável. Em nome do povo de Juazeiro,
que recebeu, na cidade, um conjunto de três pavimentos em linhas modernas. Em nome de toda a região, que se sente
enaltecida e confortada com a presença de quem vem beneficiando os mais longínquos
recantos com um crédito mais abundante, mais rápido e mais eficiente.
Terminando,
podemos afirmar, com imparcialidade, sem medo de exageros, talvez até muito
menos do que poderia ou deveria ser dito, que o BANCO DO BRASIL, do dia
20.03.1967, data que o Dr. Nestor Jost assumiu a sua presidência, até hoje,
teve uma ascensão muito mais veloz, uma evolução muito mais firme, uma expansão
muito mais rápida e segura do que nos anos anteriores de sua existência.
A
partir de então, houve realmente uma revolução dentro do Banco, uma mudança de
coisas para melhor. Foram sacudidas todas as suas agências, reformadas, com
sabedoria, as suas estruturas, movimentada a sua potencialidade e, por
consequência, todos os setores da vida econômica nacional sentiram os benéficos
resultados, avolumando-se a produção e tornando-se maiores os rendimentos.
O
Brasil sentiu-se o gigante erguido do berço esplêndido. A sua alma, o seu
sangue arderam em maior entusiasmo e o seu coração pulsou mais forte.
Tudo
isto graças a este poder jovem, a esta força da era atômica, a este grande
presidente que vive a derramar, num perene sorriso como já disse alguém, uma
alma jovial, um espírito vivo e inteligente.
Receba,
pois, Dr. Nestor Jost, o grande abraço de eterna gratidão de todos estes
brasileiros do Sul do Ceará e de modo especialíssimo desta gente de Juazeiro do
Norte e destes funcionários seus admiradores. A nossa gratidão também aos Srs. Diretores
e ao Sr. Chefe de Gabinete, que vieram, com tanta bondade, abrilhantar as
nossas solenidades.
José Siebra de Oliveira
Juazeiro do Norte, 06/05/1969
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