O Cruzeiro
Filhos meus que, de braços
levantados
Com vossos instrumentos de
pedreiro,
Fizestes em pedaços meu
CRUZEIRO,
Feristes-me também, ó
desalmados.
Da rocha esculturada,
mensageiro
Aos pósteros dos seus
antepassados,
Esta herança de tempos tão
honrados
Viu chegar o seu dia
derradeiro.
A vós, que cancelastes tão
sagrados
Esforços dos filhos já
passados,
Em no solo tombando o meu
CRUZEIRO.
Eu desafio, ó braços
afamados,
Tirai do céu também este
CRUZEIRO
Que brilha sobre o pobre
brasileiro.
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