Homens da
Carne
São pobres imbecis
passando pela vida
Quais restos de molambo
fétido do mal,
Rolando ao turbilhão, à
força da caudal
Que os séculos vêm
banhando de água apodrecida.
De vício pela lama de alma
enegrecida,
Desprezam o sublime pelo
que é banal
E quando a morte, um dia, tragá-los
fatal,
Verão ter a existência em
vão sido vivida.
Qual a planta que nasce em
pedra e vê tolhida
A sua ascensão no mundo
como vegetal,
Do sol pelo calor bem cedo
ressequida,
Assim estultos são os que,
no lamaçal,
Tão simplesmente vivem a
vida sexual
Com a inteligência em
trevas, pobre, embrutecida.
J. Siebra
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