Julgamento do Rico
Cristo:
Tive fome e comida não me deste.
Andei nu e tu nunca me vestiste.
Fui preso e na prisão tu não me
viste.
Senti sede e dar-me água não
quiseste.
O
rico: Mas quando andaste assim, SENHOR, sem veste
E quando fome tu, Deus meu,
sentiste?
Em que prisão me dizes que dormiste
E qual o dia em que sede tu tiveste?
Cristo:
No teu Brasil milhares não tem casa.
Sofrem com fome e a sede lhes
abraça.
Vivem despidos e gemem na prisão.
Pois cada pobrezinho brasileiro
É um outro eu, um Cristo verdadeiro.
Por desprezá-lo não terás perdão.
Crato- CE,
31.12.1963
J. Siebra
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